Ricardo Misko Campineiro, que responde pela 1ª Promotoria, Alineide Costa, titular da 2ª Promotoria, e Carlos Henrique Monteiro, que atua junto ao Juizado Especial Cível e Criminal de Pinheiro, ao lado do juiz Júlio César Prazeres, de representantes da Secretaria de Segurança Pública e da OAB, de delegados locais e regionais, pastores evangélicos, acompanharam todo o desenrolar dos fatos.
Após a rebelião, assinaram termo de compromisso em que asseguram a adoção de três medidas principais: a não transferência dos presos de Pinheiro para São Luís; transferência, na medida do possível, dos presos da região da Baixada para suas comarcas de origem; garantia da integridade física dos presos.
Os representantes do Ministério Público, em relatório encaminhado à procuradora-geral de Justiça, Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro, informaram que a rebelião, acompanhada desde o início pela promotora Alineide Costa, começou em decorrência da reivindicação por melhores condições das instalações da delegacia. Lá estavam recolhidos 97 presos, sendo 16 condenados (excluindo-se os seis mortos); o restante são presos provisórios.
O documento relembra que em 2010 também ocorreu uma rebelião na delegacia de Pinheiro pelos mesmos motivos de agora (superlotação e precariedade das instalações). Na ocasião, o Estado assinou termo de compromisso para solucionar os problemas, o que não foi cumprido, segundo os promotores de Justiça.
No relatório, faz-se referência ainda à necessidade de recuperar as celas da delegacia para garantir a permanência dos presos de Pinheiro, que são 59. Os demais são oriundos de outros municípios da região.